O MÁGICO DAS ILHAS:
As Artes Mágicas sempre tiveram o pendor de encantar, deslumbrar e surpreender as pessoas, desafiando-as a procurar explicações, muitas vezes no domínio do fantástico, para fenómenos que aparentemente brigam com o senso comum.
Sou interessado pelo Ilusionismo desde a adolescência. Desde a primeira e única vez que vi o Mágico Barbosa, da Ilha do Fogo, atuar nas ruas de S. Vicente em Cabo Verde. Iniciei a minha Arte como Autodidata, mas com o contato com outros mágicos e com a minha integração na Associação Portuguesa de Ilusionismo, as Artes Mágicas tomaram, para mim, outro relevo, proporcionando-me uma relação mais estreita com o mundo do Ilusionismo.
Através da Magia de Close Up, Magia Geral e Mentalismo, envolvendo cartas, cordas, moedas e outros adereços, Corsa Fortes aposta na promoção do espetáculo de Ilusionismo como uma forma de Arte, Entretimento e Cultura, sempre com muito Mistério. Aposta na partilha de uma experiência inesquecível e uma performance para todas as idades, onde pretende que a plateia aprenda algo mais sobre as Artes Mágicas e não só.
Quando um efeito mágico resulta, resulta tanto para o público como para o próprio mágico. Para mim, a Magia não é o que o Mágico faz, mas sim o resultado desse momento de partilha de emoção, tanto do Mágico como do próprio público. E é por isso que se diz que Magia é Magia.
HISTÓRIAS DO MUNDO
Mediante uma sentida narração e uma escolha cuidada de contos do Mundo que na sua maioria tocam o Fantástico, como contador de histórias, procuro aquele entusiasmo de criança em que meninos e meninas, plantados numa pequena esteira e à luz do candeeiro de petróleo, na calada da noite, ouviam histórias de aventuras, bruxas e canilinhas… “Histórias que tanto sabiam fazer arregalar os olhos, levando a imaginação para lá do horizonte, como também sabiam trazer medo à meninada e respeito às mulheres de saia comprida e aos homens de barba rija.”
PENSAMENTOS QUE ME INCENTIVAM A CONTAR HISTÓRIAS:
“Em Africa existem jardins onde se plantam palavras para colher contos.”
(Amadou Tandina, Mali)
“Ninguém conta Histórias melhor do que a minha Avó.”
(Ângelo Torres, S. Tomé e Príncipe)
“Canto, pesquiso e escrevo, mas eu sou é contadora de histórias!”
(Celina Pereira, Cabo Verde)
“Quando conto um estória, a estória é minha, depois ela volta direitinha para o dono.”
(Lalacho, Cabo Verde)
Histórias
Nha Rosa do Monte Verde (Cabo Verde) – Mulher Esqueleto (América Latina) – A Xica Amorica (Portugal) – Como se Vive na Floresta (Camarões) – Mãe Galinha e Pai Galo (Mali) – Ti Lobo, Ti Pedro e a Figueirinha (Cabo verde) – Tia Miséria (Portugal) – O Contador de Histórias (Árabe) – Pele de Foca, Pele de Alma (Europa) – A História de Samba (Africa) – A canção do Pássaro Mágico (África) – O Homem que sabia Contar (Árabe)- O Homem que ressuscitou duas vezes (Europa) – Encantador de Tigelas (Corsa Fortes) – Lusolo e a Casa Encantada (Corsa Fortes).
Em “Contos Mágicos: o Deserto, o Sonho e a Água”, ficamos a conhecer um pouco mais sobre o Turbante dos povos do deserto, a razão porque se contam histórias e o verdadeiro valor desse bem precioso que é a Água.
Fazer dormir para Sonhar transforma-se na verdadeira razão de se contar histórias (conto árabe). E o banho dos sete anos de idade passa a marca a iniciação dos adolescentes, meninos e meninas, que cedo hão de subir as montanhas, acariciar as nuvens e colher pingos de água nas sua tigelas Encantadas (conto de Corsa Fortes).
“GALERIA DE VÍDEOS” “GALERIA DE IMAGENS”